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No ano da pandemia, vale-alimentação perde espaço para projecto de saúde e seguro de vida - Mundo News
23 de Novembro, 2024

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No ano da pandemia, vale-alimentação perde espaço para projecto de saúde e seguro de vida

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Folhapress

Novidade CEO do rúgbi leva vivência empresarial para estreia na gestão esportiva

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – A primeira vez que Mariana Miné, 39, teve um contato próximo com o rúgbi foi em 2003, quando morava na Austrália e o país recebeu a grandiosa Despensa do Mundo do esporte em que é potência. A segunda começou em dezembro de 2020, ao assumir o função de CEO da confederação brasileira da modalidade (CBRu). Nesse pausa, Miné, formada, em governo de empresas pela FGV, ocupou cargos de gestão na Ambev, Unilever e RBS Comunicações. Também criou seu próprio negócio, no ramo de sustento para animais. Quando decidiu mudar os rumos da curso, no ano pretérito, ela soube por meio de um serviço de headhunter que a CBRu procurava alguém para substituir o logo CEO, Jean-Luc Jadoul. “Eu imaginava em cargos de gestão de esporte pessoas que viessem de dentro do esporte. Mas ele [headhunter] me explicou que a confederação queria uma pessoa de fora, até para separar gestão e paixão. Topei e quis muito conversar”, conta a administradora. “Conversei com seis conselheiros, que esmiuçaram minha vida e capacidade de gestão. Eles me entrevistavam e, de certa forma, eu os entrevistava também. Perguntava o que o rúgbi tinha mudado na vida deles, e todos tinham histórias fortes. Aí vi que toda essa questão do espírito e filosofia do rúgbi são muito verdadeiros”, completa. Os praticantes do esporte costumam pregar que a prática, bruta na disputa do jogo, está associada a um espírito maior de nobreza e a valores uma vez que reverência, disciplina e solidariedade. A CBRu tem um protótipo único de organização entre as confederações filiadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). As principais decisões são tomadas pelo parecer de governo e executadas pela CEO, que comanda o dia a dia da entidade. O empresário Eduardo Mufarej presidiu o parecer pelos últimos oito anos e foi substituído no término do ano pretérito por Martín Jaco, também empresário e ex-jogador. Já o função de CEO, criado em 2014, havia tido uma vez que ocupantes o prateado Agustin Danza (até 2019) e Jadoul (de 2019 a 2020), belga radicado no Brasil. Ambos tiveram carreiras empresariais e dentro do rúgbi. Miné rompeu esse padrão ao chegar totalmente de fora e se tornou a primeira mulher no função executivo. “É um marco importante. Temos que erigir essas lideranças [femininas] na gestão do esporte, para que comecem a galgar posições maiores. As mulheres precisam cada vez mais se colocar à mesa e entender que podem se sentar ali também”, afirma. Na CBRu, a administradora oriundo de São Bernardo do Campo (SP) traça três objetivos principais: captar mais e melhor, dar perpetuidade ao trabalho de governança e compliance e fazer com que o jogo se desenvolva no Brasil. A confederação tem o Bradesco uma vez que patrocinador máster e outros cinco patrocinadores privados (Heineken, Tim, Livelo, Estácio e CVC Capital Partners). É vista uma vez que exemplo de captação por não depender somente da verba distribuída pelo COB, uma vez que a maioria das entidades, mas ainda assim enfrentou problemas para fechar as contas nos últimos anos. Por isso Miné cita a relação com patrocinadores uma vez que a primeira tarefa de sua lista de prioridades, que ainda será discutida com o parecer nas próximas semanas. Por já ter sentado “na outra cadeira”, ela entende que pode reunir nesse vista. “Já estive liderando a marca que sentava com parceiros que queriam suporte. Eu estava lá julgando se isso agregava valor para minha marca ou não. O rúgbi é um resultado muito bom e atrativo. Além de ser um esporte em prolongamento, com visibilidade, tem uma filosofia muito formosa por trás, e as marcas querem se atrelar a entidades que tenham propósito relevante”, diz. Ela avalia que o meio esportivo precisa voltar a convencer o mercado brasiliano de que é um bom negócio, em seguida a saturação causada pela realização de megaeventos no país e pelos escândalos decorridos deles: “O esporte uma vez que um todo tem que se preocupar em trazer credibilidade, que o verba investido está sendo gasto para os fins certos”. Para isso, a relação com os apoiadores não pode ser deixada no piloto automático. “Erigir histórias em conjunto e entregas sob medida. Cada patrocinador é um, ele tem premência de erigir um atributo de marca dissemelhante. Nós, uma vez que gestores do esporte, temos que ajustar o que temos uma vez que ativo para aquilo que ele precisa erigir uma vez que marca”, afirma. Em campo, o rúgbi brasiliano obteve feitos relevantes nos últimos anos. A seleção feminina de sevens (modalidade olímpica), apelidada de Yaras, manteve a preeminência na América do Sul e se classificou para os Jogos de Tóquio. O time masculino de XV (modalidade tradicional do esporte) ganhou o Sul-Americano de forma inédita, em 2018, e venceu jogos pela primeira vez contra Argentina (com um time mútuo), Chile, Portugal, Canadá e Estados Unidos. Os Tupis fizeram ainda amistosos emblemáticos contra a equipe da Novidade Zelândia Maori, para quase 35 milénio pessoas no Morumbi em 2018, e diante dos Barbarians (time que contava com quatro campeões mundiais), em 2019. Isso passou pela escolha de desenvolver o cumeeira rendimento da modalidade -a grande meta traçada há anos é qualificar a seleção masculina para a Despensa do Mundo de 2023- em detrimento do desenvolvimento e de sua massificação no país, o que também provoca críticas. Hoje, somente seis estados, todos do Sul e Sudeste, são representados por federações afiliadas à CBRu. Miné sabe que terá que enfrentar novas discussões sobre esses temas, mas defende o caminho percorrido até cá, já que 36% das receitas totais da entidade são repassadas pela World Rugby (federação internacional da modalidade). “Quando tem um sistema de cumeeira rendimento funcionando, começa a dar visibilidade e quesito de jogo frente a outros países. Essa estratégia foi acertiva para [o Brasil] ser disposto no cenário internacional”, constata. “Acho que é o momento de debutar a olhar mais o rúgbi vernáculo, federações e clubes, para passar um pouco do conhecimento que o cumeeira rendimento desenvolveu para a comunidade.” A novidade CEO assumiu em seguida Eric Romano, escolhido anteriormente para o função, permanecer menos de 12 horas nele. Logo que o nome foi anunciado, publicações machistas e homofóbicas de suas redes sociais vieram à tona e tornaram a permanência insustentável. Miné, porém, não entende que sua contratação possa ter sido uma resposta da confederação ao erro anterior. “Não tenho a sensação de que estou sentada cá pelo roupa de ser mulher. Com relação ao processo seletivo, confesso que foi o mais rígido pelo qual passei na vida, e no caso do CEO velho tenho certeza que foi o mesmo. A partir do momento em que você tem uma função exposta publicamente, de repente tem alguma coisa por trás que o processo não pegou. Mas acho muito importante o roupa de a CBRu ter se posicionado muito rápido sobre a saída”, afirma.

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