Proteína pode diminuir tumor de câncer colorretal em 77%, descobrem cientistas
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Depois de mais de uma dezena de estudos, uma equipe de cientistas da renomada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revelou uma invenção promissora. O grupo identificou que uma proteína pode diminuir o desenvolvimento do cancro em até 77% em casos de tumores colorrretais, um dos mais comuns e letais do mundo, doença que matou a cantora Preta Gil neste domingo.
O progresso, publicado na revista científica Cell Chemical Biology em junho de 2025, mostra porquê um novo medicamento é capaz de interferir diretamente no processo de produção de proteínas nas células cancerígenas, atingindo tumores com mutações genéticas específicas. Com escora dos Institutos Nacionais de Saúde e do Instituto Pátrio do Cancro dos EUA, os pesquisadores conseguiram resultados animadores em modelos animais e tumores derivados de pacientes.
A responsável pela pesquisa, Dra. Marikki Laiho, professora de oncologia em Johns Hopkins, disse que a invenção é resultado de um trabalho iniciado em 2014 e pode transfixar portas para terapias mais eficazes e personalizadas, mormente para cânceres com subida taxa de mutação e difícil resposta a tratamentos convencionais.
Produção de proteínas
A pesquisa foca em uma enzima chamada RNA Polimerase 1 (ou Pol 1), principal para a produção de proteínas pelas células. Ao inibir essa enzima com compostos porquê o BMH-21 e o novo BOB-42, os cientistas provocaram uma espécie de estresse nas células tumorais, o que alterou o modo porquê elas produzem proteínas e, consequentemente, inibiu o desenvolvimento do tumor.
Esse mecanismo é mormente eficiente em cânceres com mutações chamadas MMRd (deficiência de reparo de incompatibilidade), que ocorrem com frequência em tumores colorretais, gástricos e uterinos. Esses cânceres costumam ter mutações em subida graduação, por isso são difíceis de tratar.
Mais de 300 linhagens de células cancerígenas foram analisadas no estudo, e os pesquisadores identificaram que aquelas com essas mutações eram muito mais sensíveis aos medicamentos que bloqueiam a Pol 1.
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Resultados animadores
Com os medicamentos em mãos, a equipe testou os compostos em modelos animais e em tumores reais de pacientes. O resultado? Uma redução impressionante de até 77% no desenvolvimento dos tumores, mormente nos casos de melanoma e cancro colorretal.
Outrossim, os cientistas identificaram um papel inédito da proteína ribossômica RPL22. Antes vista exclusivamente porquê uma peça estrutural na produção de proteínas, ela demonstrou ter uma função dupla: também atua porquê reguladora sátira do splicing do RNA, o processo que define porquê a célula monta suas proteínas. Essa regulação é vital para o comportamento do cancro.
Segundo a Dra. Laiho, entender essa novidade função da RPL22 é um passo principal para desenvolver terapias mais eficazes. “Nosso estudo revela que essa proteína pode não exclusivamente suprimir o desenvolvimento tumoral, mas também aumentar a eficiência de imunoterapias”, afirmou.
Esperança contra o cancro colorretal
Embora os testes ainda estejam em período pré-clínica, a invenção é considerada um divisor de águas na procura por tratamentos menos agressivos e mais precisos contra o cancro.
A expectativa é que, com mais estudos e testes em humanos, esses medicamentos possam chegar em breve aos pacientes que mais precisam mormente aqueles com cânceres que hoje têm poucas opções de tratamento.
A proteína invenção pode ser a esperança para um novo tratamento que ajuda a diminuir o cancro colorretal. – Foto: Pixabay